O Tu-104 era um avião comercial a jato produzido pela União Soviética na década de 1950. Ele foi projetado como uma resposta ao Boeing 707 americano e se tornou o primeiro jato comercial do mundo a ser colocado em serviço regular.

Em 1º de junho de 1966, o Voo 864 da Aeroflot partiu de Novosibirsk com destino a Leningrado (hoje São Petersburgo) com escala em Moscou. No entanto, o avião caiu pouco tempo depois de decolar do aeroporto de Domodedovo, em Moscou.

Logo após a decolagem, o avião começou a girar descontroladamente. Os pilotos tentaram estabilizá-lo, mas sem sucesso. O avião caiu em uma área residencial de Pushkin, matando todas as 52 pessoas a bordo e mais oito pessoas em solo.

Os investigadores descobriram que uma das possíveis causas do acidente foi a falha do piloto automático. Também foi sugerido que a tripulação pode ter feito manobras inadequadas que levaram ao descontrole da aeronave.

Além disso, as condições climáticas naquele dia eram ruins, com visibilidade limitada e ventos fortes. Esses fatores também podem ter contribuído para o acidente.

O acidente do Tu-104 em Pushkin foi um grande golpe para a aviação soviética. Na época, foi a maior tragédia aérea que a União Soviética já havia enfrentado. As autoridades soviéticas reagiram rapidamente e anunciaram medidas para melhorar a segurança da aviação civil.

Desde o acidente em Pushkin, a Aeroflot substituiu gradualmente a frota Tu-104 por aeronaves mais modernas e seguras. Até hoje, o Tu-104 é lembrado como um marco da aviação soviética, mas também como uma aeronave problemática que causou várias tragédias.

Em resumo, o acidente do Tu-104 em Pushkin foi uma tragédia aérea que abalou a Rússia e o mundo inteiro. As investigações sobre suas causas continuam até hoje. Esperamos que a lição tenha sido aprendida e que a segurança na aviação seja sempre a prioridade número um.